domingo, 25 de setembro de 2011

Financiamento de Projetos: Cartilha PNUD


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, lançou uma cartilha que ajuda governos e ONGs a obterem recursos para projetos destinados a enfrentar as mudanças Climáticas. O documento aponta fontes de financiamento que chegam a 5 bilhões de dólares.

Algumas ONGs brasileiras já estão utilizando parte desses recursos, como o IMAZON (R$ 9,7 milhões) e o Instituto Ouro Verde (R$ 5,4 milhões).

Baixe o livro aqui

EDITAL FINANCIAMENTO DESENV RURAL

Chamamento Público para apoiar ações de custeio do Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais

Chamamento Público 001/2011 - SDT/MDA – setembro/2011

Objeto: Seleção de propostas técnicas que promovam a abordagem territorial e o desenvolvimento rural sustentável, apoiando ações cuja finalidade sejam o incremento da qualidade de vida da população rural, a dinamização das economias territoriais, a organização social e o fortalecimento dos atores sociais por meio da adoção de princípios e de práticas da gestão social com a implementação e integração de políticas públicas nos territórios.

Modalidades de Apoio

a) Apoio ao Colegiado Territorial

b) Realização de estudos, pesquisas, diagnósticos territoriais e estaduais, sistematização e intercâmbio de experiências

c) Apoio à dinamização econômica

Lotes e Valores

Para executar as ações deste chamamento foram definidos 12 lotes que correspondem a junção de territórios e estado:

Lote 1 – ACRE E RONDÔNIA - R$ 1.614.840,00

Lote 2 – AMAZONAS E RORAIMA - R$ 3.083.440,00

Lote 3 – PARÁ E AMAPÁ - R$ 3.806.160,00

Lote 4 – MARANHÃO, PIAUÍ E CEARÁ - R$ 4.686.000,00

Lote 5 – RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA - R$ 3.383.200,00

Lote 6 –PERNAMBUCO E ALAGOAS - R$ 3.115.800,00

Lote 7 – BAHIA E SERGIPE - R$ 3.401.800,00

Lote 8 – RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO - R$ 1.305.400,00

Lote 9 – MINAS GERAIS E SÃO PAULO - R$ 2.577.400,00

Lote 10 – RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ - R$ 3.047.200,00

Lote 11 – GOIAIS/DISTRITO FEDERAL E TOCANTINS - R$ 2.493.200,00

Lote 12 – MATO GROSSO DO SUL E MATO GROSSO - R$ 1.958.800,00

Habilitação

Para ser considerada habilitada neste chamamento, a proponente deverá comprovar, no momento da apresentação da proposta:

a) ser entidade pública ou entidade privada sem fins lucrativos;

b) possuir atribuições estatutárias e/ou regimentais relacionadas à proposta apresentada;

c) ter experiência comprovada na execução de atividades de apoio ao desenvolvimento rural com abordagem territorial;

d) ser credenciada junto ao Comitê de Desenvolvimento Territorial do CONDRAF.

e) comprovar a situação da execução de contratos de repasse ou de convênios vigentes com o MDA, caso existirem;

Prazos

• Recebimento das propostas no SICONV e no protocolo da SDT: até 03 de outubro de 2011.

• Análise e Seleção das propostas: de 04 de outubro à 09 de outubro de 2011.

• Apresentação do resultado de seleção: 10 de outubro de 2011.


ANEXOS: Baixe aqui os documentos relacionados à elaboração de proposta de projeto


Maiores informações:

Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT)

Setor Bancário Norte, Quadra 1,

Ed. Palácio do Desenvolvimento, 8º andar

CEP: 70057-900 – Brasília-DF

Telefones: (61) 2020-9880/0894 – Fax: (61) 2020-0505

Sítio: www.mda.gov.br

Correio eletrônico: sdt@mda.gov.br

EVENTO: Agricultura Familiar e Desenvolvimento

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DIA DE CAMPO: Ganaderos de Basalto


INIA Tacuarembó los invita al Día de Campo en la Unidad Experimental Glencoe:

Propuestas tecnológicas para el Incremento de la productividad, la valorización y el ingreso económico para sistemas ganaderos de Basalto”, actividad a realizarse el próximo jueves 29 de setiembre en U. E. Glencoe, Ruta 26 Km. 113 (Paysandú), a partir de la hora 09:00.

En próximos comunicados recibirá el programa definitivo de la actividad.

El costo del almuerzo será de 100 $.

Quedamos a las órdenes por cualquier consulta o sugerencia a través de iniatb@tb.inia.org.uy .

Saludos cordiales
Unidad de Comunicación y Transferencia de Tecnología.

INIA Tacuarembó.

sábado, 17 de setembro de 2011

O veneno nosso de cada dia

O veneno nosso de cada dia

Desde 2008 o Brasil lidera a lista dos maiores consumidores de agrotóxico do mundo. O país é o segundo maior produtor de transgênicos do planeta, cuja promessa é o menor uso de herbicidas. Essas e outras contradições são discutidas por Jean Remy Guimarães em sua coluna de setembro.

Por: Jean Remy Davée Guimarães

Publicado em 16/09/2011 | Atualizado em 16/09/2011

O veneno nosso de cada dia

Uma das imagens de abertura do documentário ‘O veneno está na mesa’, de Silvio Tendler. No filme, o cineasta apresenta a seguinte cifra: “Cada brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos por ano”. (imagem: reprodução)

Tomo emprestado o título desta coluna do notável documentário de Marie-Monique Robin, como poderia também chamá-la O veneno está na mesa , em homenagem ao igualmente notável documentário de Silvio Tendler. Como o leitor já concluiu, são filmes sobre agrotóxicos no Brasil.

Tomei conhecimento desses documentários via redes sociais e discretas notas na imprensa. Vendo-os, descobri estarrecido que somos, desde 2008, o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Uau, pensei! Então devemos mesmo ser os campeões na produção de alimentos.

Em rápida consulta ao site da FAO , a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, descobri: em 2008, a produção sul-americana de grãos foi de 136 milhões de toneladas. De fato, dá para fazer muita papinha. Mas a norte-americana, no mesmo período, foi de 453 milhões de toneladas; a europeia, 478 milhões; e a asiática, 945 milhões.

Não lhes parece desproporcional estar no pódio do consumo de agrotóxicos para uma fatia relativamente pequena da produção global?

Não lhes parece desproporcional estar no pódio do consumo de agrotóxicos para uma fatia relativamente pequena da produção global? É estranho. Também achei notável que um fato tão relevante como esse – de passar ao topo da lista – tenha tido tão pouco destaque na imprensa.

E mais extraordinário ainda a solitária nota na coluna ‘Eco Verde’, do jornal O Globo, em 11 de agosto de 2011, sobre a reunião daComissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em que se decidiria a respeito da liberação ou não do uso comercial no país do primeiro feijão geneticamente modificado do mundo, desenvolvido pela Embrapa.

Pois bem, depois de algumas divergências na CTNBio, o feijão transgênico foi aprovado nessa quinta-feira , 15 de setembro. Veremos como a imprensa vai reagir. Hoje (16/9) o tema foi destaque da seção de ciência do mesmo jornal mencionado.

Feijão marrom
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que delibera sobre os transgênicos, aprovou em 15 de setembro um feijão transgênico desenvolvido pela Embrapa. A nova variedade é resistente ao mosaico dourado. (foto: Sanjay Acharya/ CC BY-SA 3.0)

Patenteando a vida

Não por acaso tem sido algo acidentada a aprovação de versões transgênicas, ou geneticamente modificadas – que soa menos ‘Frankensteinico’ –, de plantas de maior carisma e simbolismo por sua importância crucial na alimentação humana. O trigo na Europa, o milho no México, o arroz na Ásia...

Cada região tem sua versão do pão nosso de cada dia – o feijão-com-arroz, no nosso caso –, impregnado na sua história, religião, lendas e, sempre que possível, em seus pratos. Cada uma dessas plantas tem dezenas ou centenas de apetitosas variedades, obtidas pelo conjunto da humanidade ao longo dos últimos 10 mil anos graças à exaustiva seleção e cruzamento das raquíticas versões selvagens originais.

Até que um dia, as mesmas indústrias químicas que haviam desenvolvido desfolhantes para uso militar se aliaram a empresas de biotecnologia para desenvolver versões geneticamente modificadas de plantas que as tornassem resistentes a herbicidas específicos. Naturalmente, os herbicidas eram fabricados pelas mesmas empresas.

Roundup ready
Roundup, herbicida da Monsanto ao qual a soja transgênica RR, produzida pela mesma empresa, é resistente.

A Monsanto, por exemplo, desenvolveu a soja RR (Roundup Ready), resistente ao glifosato, no mesmo momento em que a patente de seu herbicida Roundup (cujo principal ingrediente é o glifosato) vencia. Com o aumento da demanda pelo herbicida, não deixaria de lucrar tanto quando outras empresas passassem a produzi-lo.

Ninguém estranha que um herbicida seja patenteado. Mas patentear seres vivos? Sim, atualmente isto é legal em muitos países. Tudo começou em 1980, nos Estados Unidos, com uma bactéria, seguida por uma planta em 1985 e um animal em 1990. Hoje as sementes geneticamente modificadas e os herbicidas a que são resistentes são ambos patenteados e vendidos no mesmo pacote.

No Brasil, a lei permite patentes de microrganismos geneticamente modificados e proteção intelectual de cultivares de plantas, mesmo que não sejam geneticamente modificadas. As plantas e os animais – o todo ou partes –, bem como as sequências de DNA de qualquer espécie de ser vivo, não são objeto de patentes.

Lobby musculoso

Rápido retorno ao site da CTNBio. Lá encontro a liberação para o uso comercial de nove variedades de algodão, 17 de milho e cinco de soja, todas geneticamente modificadas para resistir a insetos e herbicidas – e patenteadas. Elas garantem a segunda posição brasileira na lista de maiores produtores de transgênicos do mundo . A promessa dessas plantas com código de barra é garantir maior produção com menor aplicação de agrotóxicos.

Por isso continuo não entendendo por que estamos no pódio mundial do uso desse tipo de produto. E por que o nosso uso de agrotóxicos cresce mais rápido que nossa produção de alimentos, transgênicos ou não.

Bem, na verdade, há umas coisinhas que ajudam bastante, como isenções fiscais – parciais ou totais – sobre agrotóxicos, em âmbito federal e/ou estadual; condicionamento de crédito bancário à comprovação de aquisição do pacote agronômico completo; assédio judicial sobre os órgãos reguladores como a Anvisa por parte tanto das empresas como de órgãos do próprio governo – como os ministérios da Agricultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O Brasil usa diversos agrotóxicos importados cujo uso já foi proibido em países como Estados Unidos, China, Comunidade Europeia e diversas nações africanas

Tem mais. O Brasil usa diversos agrotóxicos importados cujo uso já foi proibido em países como Estados Unidos, China, Comunidade Europeia e diversas nações africanas. Nesses lugares, com frequência se proíbe o uso, mas não a fabricação. Alguns simplesmente transferem a fábrica para algum país mais flexível. Afinal, manter um mercado consumidor para esses produtos, em algum outro lugar, lhes dá uma sobrevida, amortizando mais um pouco o investimento inicial até cessar de vez a produção. Nada que um lobby musculoso não resolva.

Não há dúvida de que a invenção do kitagronômico patenteado foi uma grande jogada comercial. Mas o predomínio de poucas variedades patenteadas em grandes monoculturas promove o gradual desaparecimento das variedades que se plantavam antes da introdução do kit.

Isso deixa os agricultores sem plano B caso a produção diminua, por conta do aumento da resistência das plantas invasoras ao herbicida, e os custos aumentem, devido à necessidade de aplicação mais frequente do produto. Detalhe perverso: os contratos preveem a proibição de reservar parte da safra para replantio, uma prática milenar. Pensaram em tudo.

E ainda chamam isso de nova revolução verde? De fato, certas cédulas têm essa cor.

Produtos Orgânicos – O Olho do ConsumidorO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) produziu em 2009 uma cartilha para informar o consumidor sobre os benefícios da produção de alimentos sem agrotóxicos. O livreto Produtos Orgânicos – O Olho do Consumidor, ilustrado pelo cartunista Ziraldo, teve tiragem de 620 mil exemplares. Acontece que o seguinte trecho da cartilha desagradou multinacionais e setores mais ligados ao agronegócio: “O agricultor orgânico não cultiva transgênicos porque não quer colocar em risco a diversidade de variedades que existem na natureza. Transgênicos são plantas e animais onde o homem coloca genes tomados de outras espécies.” A Monsanto chegou a mover uma ação contra o Mapa. Não sei bem em que deu a história, fato é que a página do ministério na internet em que a cartilha era divulgada está desativada . Mas o material ainda está disponível em outros sites, como no da Associação Brasileira de Agroecologia .


Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/terra-em-transe/o-veneno-nosso-de-cada-dia

Fonte:

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIA DE CAMPO: Evaluación de Especies Forrajeras




El INASE y el INIA tienen el agrado de invitar a Usted al Día de Campo de la Evaluación Nacional de Cultivares de Especies Forrajeras a realizarse el próximo jueves 29 de setiembre en INIA La Estanzuela, desde las 13:30 a las 16:30 horas.

Esta actividad, coordinada en el marco del convenio INASE - INIA, tiene como objetivo general conocer a campo el comportamiento de los diferentes cultivares de especies forrajeras gramíneas, leguminosas, y otros, que están siendo evaluados.

Programa:

13:30 (puntual). Bienvenida. Ing. Agr. Gerardo Camps (INASE) e Ing. Agr. Marina Castro (INIA). (Debajo de Biblioteca).

13:45 - 16:30hs. Cultivares de especies forrajeras. (Campo Experimental N° 23).

Los ensayos están ubicados en el Área Experimental y durante la recorrida de los mismos, la Ing. Agr. Marina Castro comentará a los participantes las características y principales diferencias entre los cultivares en evaluación.
Esperando contar con vuestra presencia, le saludan muy atentamente,

Ing. Agr. (M.Sc.) Gerardo Camps - Gerente Área Eval. y Registro de Cultivares - INASE

Ing. Agr. (Ph.D.) Marina Castro - Coordinadora Evaluación de Cultivares - INIA

domingo, 11 de setembro de 2011

DIA DE CAMPO: Pecuária em Pastagens Naturais


CONVITE PARA DIA DE CAMPO

Santa Maria, 30 de agosto de 2011

LEPAN e Pastos e Suplementos são Laboratórios vinculado ao Departamento de Zootecnia e ao Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Estamos organizando um dia de campo para apresentar e discutir resultados de experimentos que visam testar alternativas de recria de terneiras e novilhas de corte em pastagens naturais.

Nosso Bioma Pampa, restrito ao território riograndense, apresenta uma rica biodiversidade de flora e fauna ligada a uma vegetação típica, o campo nativo ou as pastagens naturais. Sua principal vocação econômica tem sido a pecuária. O manejo inadequado do recurso forrageiro natural “rotulou” o mesmo de “improdutivo”, levando à sua substituição por outras formas de ocupação do solo. Apesar da longa trajetória de transformação desse ecossistema campestre ter reduzido sua conservação a quase um terço da área origina, ainda continua sendo a base forrageira da pecuária de corte e ovinocultura gaúcha. Nesses sistemas tem sido a principal superfície pastoril para a cria e a recria de fêmeas de reposição. Manter um ritmo adequado de desenvolvimento dos futuros ventres do rebanho de cria, utilizando eficientemente o recurso forrageiro nativo, é um desafio aos produtores e técnicos que os assessoram. Nossa contribuição às dificuldades de manejo desse sistema complexo é avaliar alternativas para a preservação da biodiversidade, mantendo níveis de produção animal sustentáveis econômica e ecológicamente. Para tanto, pretendemos discutir alternativas que permitam elevar o potencial de produção dos tradicionais 60 a 70 kg de peso vivo/ha a patamares de 4 a 10 vezes esses valores, usando o conhecimento acumulado sobre as características das principais gramíneas nativas, com o mínimo de insumos externos ao sistema natural.

Data: 15/9/2011

Programação:

10 h- 11:30: Apresentação dos resultados – Auditório do Centro de Ciências Rurais – UFSM

14 h – 16 h: Visita ao Projeto na Área Nova da UFSM.

Profs.Fernando Luiz Ferreira de Quadros e Marta Gomes da Rocha

Departamento de Zootecnia/PPG Zootecnia

Laboratórios de Ecologia de Pastagens Naturais/Pastos e Suplementos

Contato Para Inscrições/Informações:

PROFISSIONAIS E PRODUTORES: Fernando Quadros e-mail: flfquadros@gmail.com

ESTUDANTES: Régis Carvalho e-mail: regism1@hotmail.com Fone: (55)3220-9395

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Porcos selvagens preocupam produtores

RBS TV
CAMPO E LAVOURA

Produtores da região da campanha estão tendo prejuízos com os constantes ataques de javalis a rebanhos bovinos e ovinos nas propriedades rurais.